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Capítulo 18 de 150

1Ao mestre de canto. Salmo de Davi.*

2Narram os céus a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos.

3O dia ao outro transmite essa mensagem, e uma noite à outra a repete.

4Não é uma língua nem são palavras, cujo sentido não se perceba,

5porque por toda a terra se espalha o seu ruído, e até os confins do mundo a sua voz; aí armou Deus para o sol uma tenda.*

6E este, qual esposo que sai do seu tálamo, exulta, como um gigante, a percorrer seu caminho.

7Sai de um extremo do céu, e no outro termina o seu curso; nada se furta ao seu calor.

8A Lei do Senhor é perfeita, reconforta a alma; a ordem do Senhor é segura, instrui o simples.

9Os preceitos do Senhor são retos, deleitam o coração; o mandamento do Senhor é luminoso, esclarece os olhos.

10O temor do Senhor é puro, subsiste eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros, todos igualmente justos.

11Mais desejáveis que o ouro, que uma barra de ouro fino; mais doces que o mel, que o puro mel dos favos.

12Ainda que vosso servo neles atente, guardando-os com todo o cuidado;

13quem pode, entretanto, ver as próprias faltas? Purificai-me das que me são ocultas.

14Preservai, também, vosso servo do orgulho; não domine ele sobre mim, então serei íntegro e limpo de falta grave.

15Aceitai as palavras de meus lábios e os pensamentos de meu coração, na vossa presença, Senhor, minha rocha e meu redentor.